Reconstruir Trilhos

Reconstruir Trilhos


Esta ferramenta funciona com uma camada com componente temporal ativa, quer de elementos de ponto ou área que representam um instante no tempo. Primeiro, determina que elementos pertencem a um trilho utilizando um identificador. Utilizando a hora em cada localização, os trilhos são ordenados sequencialmente e transformados numa linha ou área que representa o percurso do movimento ao longo do tempo. Opcionalmente, a entrada pode ser amortecida por buffer por um campo, o que criará uma área em cada local. Estes pontos amortecidos por buffer ou áreas de entrada, são, então, ligados sequencialmente para criar um percurso enquanto área em que a largura é representativa do atributo de interesse. Os trilhos resultantes têm uma hora de início e de fim, que representam, em termos temporais, o primeiro e o último elemento num dado trilho. Quando os trilhos são criados, são calculadas estatísticas sobre os elementos de entrada, e atribuídas ao trilho de saída. A estatística mais básica é a contagem do número de pontos dentro da área, mas também pode calcular outras estatísticas.

Os elementos, em camadas com componente temporal ativa, podem ser representados de duas formas:

Por exemplo, suponha que tem medições de GPS de furacões a cada 10 minutos. Cada medição de GPS regista o nome e localização do furacão, hora da gravação e a velocidade do vento. Com estas informações, poderia criar trilhos para cada furacão, utilizando o nome para identificação de trilho, e seriam gerados trilhos para cada furacão. Adicionalmente, poderia calcular estatísticas, tais como a velocidade do vento média, máxima e mínima de cada furacão, bem como a contagem de medições incluídas em cada trilho.

Utilizando os mesmos exemplos, poderia aplicar buffer aos seus trilhos com base na velocidade do vento. Isto iria aplicar buffer a cada medição, com base no campo velocidade do vento nessa localização, e ligaria as áreas com buffers, criando uma área representativa do percurso do trilho, bem como as alterações à velocidade do vento, à medida que os furacões progridem.

Selecionar elementos a partir dos quais reconstruir trilhos


A camada de pontos ouárea que será reconstruída em trilhos. A camada de entrada tem de ter a componente temporal ativa com elementos que representam um momento no tempo. A camada tem de encontrar-se num sistema de coordenadas projetado ou a referência espacial de processamento tem de ser definida para um sistema de coordenadas projetado que utilize os Ambientes de Análise no caso de ser aplicado um buffer.

Para além de selecionar uma camada do seu mapa, pode selecionar Explorar Camadas na parte inferior da lista pendente para navegar até aos seus conteúdos de um conjunto de dados de partilha de big data ou camada de elementos.

Selecionar um ou mais campos nos quais identificar trilhos


Os campos que representam o identificador de trilhos.

Como exemplo, caso estivesse a reconstruir trilhos de furacões, poderia utilizar os nomes dos furacões como campo de trilho.

Selecionar método utilizado para reconstruir trilhos


Método utilizado para ligar trilhos e aplicar buffer (se aplicável). O método Planar pode calcular os resultados mais rapidamente, mas não irá associar os trilhos à linha de data internacional, ou considerar o verdadeiro formato da Terra, ao aplicar buffers. O método Geodésico irá associar os trilhos à linha de data internacional, se necessário, e aplicar um buffer geodésico para considerar o formato da Terra.

Criar uma expressão para criar buffer de elementos de entrada (opcional)


Equação utilizada para calcular a distância de buffer em torno de elementos de entrada. Esta equação pode ser gerada utilizando a calculadora de buffer e operações básicas, como adicionar, subtrair, multiplicar e dividir são suportadas. Os valores são calculados utilizando o sistema de coordenadas da análise. A camada tem de encontrar-se num sistema de coordenadas projetado ou a referência espacial de processamento tem de ser definida para um sistema de coordenadas projetado que utilize os Ambientes de Análise no caso de ser aplicado um buffer.

Uma equação como $feature.windspeed * 1000 aplicariaia um buffer de 1000 multiplicado pelo campo windspeed. Pode utilizar mais do que um campo na calculadora de buffer.

Também pode especificar uma expressãocom a função de trilhos ativada. Por exemplo, pode calcular a soma do valor de campo windspeed para o atual elemento e os dois ateriores elementos com uma equação como $track.field(windspeed).history(-3). Em cada local, a soma de windspeedatual, e as duas medições anteriores seria calculada e ser-lhe-ia aplicado um buffer.

Selecionar um tempo pelo qual dividir trilhos (opcional)


Hora utilizada para dividir trilhos. Caso os pontos ou áreas de entrada tenham uma duração maior entre si do que a divisão temporal, serão divididos em trilhos diferentes.

Caso especifique uma divisão temporal e uma divisão de distância, os trilhos serão divididos quando uma ou ambas as condições forem correspondidas.

Imagine que tem elementos de ponto que representam voos de aviões, em que o campo do trilho é a ID do avião. Este avião poderia efetuar várias viagens e seria representado como um trilho. Caso soubesse que existe uma pausa de de 1 hora entre os voos, poderia utilizar 1 hora como a sua divisão de trilhos, e cada voo seria atribuído ao seu respetivo trilho.

Selecionar uma distância pela qual dividir trilhos (opcional)


Distância utilizada para dividir trilhos. Caso os pontos ou áreas de entrada tenham uma distância maior entre si do que a divisão de distância, serão divididos em trilhos diferentes.

Caso especifique uma divisão temporal e uma divisão de distância, os trilhos serão divididos quando uma ou ambas as condições forem correspondidas.

Adicionar estatísticas (opcional)


Pode calcular estatísticas em elementos que se encontram resumidos. Pode calcular os seguintes em campos numéricos:

  • Contagem—Calcula o número de valores não-nulos. Pode ser utilizado em campos numéricos ou em strings. A contagem de [null, 0, 2] é 2.
  • Soma—A soma dos valores numéricos num campo. A soma de [null, null, 3] é 3.
  • Média—A média de valores numéricos. A média de [0, 2, null] é 1.
  • Mín—o valor mínimo de um campo numérico. O mínimo de [0, 2, null] é 0.
  • Máx—o valor máximo de um campo numérico. O valor máximo de [0, 2, null] é 2.
  • Intervalo—o intervalo de um campo numérico. Este é calculado subtraindo os valores mínimos ao valor máximo. O intervalo de [0, null, 1] é 1. O intervalo de [null, 4] é 0.
  • Variância—a variância de um campo numérico num trilho. A variância de [1] é null. A variância de [null, 1,0,1] é 0.25.
  • Desvio padrão—O desvio padrão de um campo numérico. O desvio padrão de [1] é null. O desvio padrão de [null, 1,0,1,1] é 0.5.

Pode calcular os seguintes em campos de string:

  • Contagem—O número de strings não-nulas.
  • Qualquer—Esta estatística é uma amostra aleatória de um valor de string no campo especificado.
Todas as estatísticas são calculadas em campos que não são nulos. A camada resultante irá conter um novo campo por cada estatística calculada. É possível adicionar qualquer número de estatísticas, selecionando um atributo e uma estatística.

Selecionar um ArcGIS Data Store no qual guardar os resultados


Os resultados de GeoAnalytics são armazenados num ArcGIS Data Store e exibidos como uma camada de elementos no Portal for ArcGIS. Na maioria dos casos, os resultados deverão ser armazenados num armazenamento de dados espaciotemporal, sendo este o comportamento predefinido. Em alguns casos, será uma boa opção guardar os resultados no armazenamento de dados relacional. As seguintes são razões que justificam o armazenamento de resultados no armazenamento de dados relacional.

  • Pode utilizar resultados em colaboração portal-to-portal.
  • Pode ativar funcionalidades de sincronização com os seus resultados

Não deverá utilizar o armazenamento de dados relacional caso antecipe um aumento dos seus resultados de GeoAnalytics e necessite de tirar partido das funcionalidades de armazenamento de big data espaciotemporais para gerir grandes quantidades de dados.

Nome da camada resultante


O nome da camada que será criada em O Meu Conteúdo e adicionada ao mapa. O nome padrão é baseado no nome da ferramenta e do nome da camada de entrada. Caso a camada já existe, a ferramenta irá falhar.

Ao utilizar a caixa suspensa Guardar resultado em pode definir o nome da pasta em O Meu Conteúdo onde o resultado será guardado.